Tartarugas Até Lá Embaixo - Resenha



Depois de seis anos, milhões de livros vendidos, dois filmes de sucesso e uma legião de fãs apaixonados ao redor do mundo, John Green, o autor do inesquecível “A Culpa é das Estrelas”, lança o mais pessoal de todos os seus livros: “Tartarugas Até Lá Embaixo”

A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto tenta lidar com o próprio transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, distúrbio mental que o afeta desde a infância –, “Tartarugas Até Lá Embaixo” tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses.


 Eu estava muito ansiosa para ler esse livro, já que eu adoro os livros do John Green. Tartarugas Até Lá Embaixo conta a história de Aza Holmes, uma menina do segundo ano do ensino médio que mora com sua mãe em Indianópolis. Aza teve seu nome escolhido pelo pai - já falecido - porque engloba todo o alfabeto, para que ela possa ser quem ela quiser, segundo ele. Achei esse nome bem criativo hahaha. Além de sua mãe, Aza pode contar com seu amigo Mychal e sua melhor amiga Daisy.

A aventura começa quando Daisy descobre que o bilionário Russell Pickett desapareceu após ser investigado por fraude e suborno e que estavam oferecendo uma recompensa de cem mil dólares para quem tivesse uma pista que levasse até o magnata. A amiga de Aza fica empolgada com a notícia, pois sabe que ela conhece Davis, o filho do bilionário desaparecido. A personagem tenta convencer sua amiga de que elas não tem chance e Davis provavelmente nem deve se lembrar dela. Porém, após uma tentativa de investigação no quintal da mansão do antigo amigo, por insistência de Daisy, Holmes descobre que ele não esquecera dela e que lembrava até mesmo de seu refrigerante preferido, Dr Pepper.

A protagonista se depara com uma situação complicada. Precisa trabalhar na investigação, ser boa aluna, boa filha e lidar com o amigo do passado. Ademais, Aza sofre com as espirais de pensamentos que a aprisiona em sua própria mente. Quando esses pensamentos invasores a atingiam eu ficava agoniada! Minha vontade era dizer "Pare, Aza! Você não está infectada, acalme-se.", mas acho que essa era a intensão. Deixar o leitor agoniado como a personagem estava, fazer com que entendêssemos o sofrimento que as tartarugas até lá em baixo podem trazer e impedir que a pessoa faça algumas coisas normais sem ser invadida por esses pensamentos. O grande problema era que para fazer com que eles parassem Aza cedia as espirais, fazendo o que seus pensamentos diziam.

De certa forma, o foco da história não é a investigação e sim a luta de Holmes para se livrar dos pensamentos que a aprisionam. Gostei muito do relacionamento de Davis e Aza, claramente ele se tornou muito importante para ela e seu desenvolvimento. Sem contar que a mãe da personagem e Daisy deram um grande apoio durante a luta contra essas espirais. O livro com certeza trouxe uma grande atenção para a importância da saúde mental e deixou o lembrete de que não se pode banalizar transtornos mentais como o TOC, por exemplo.

 Eu me diverti e aprendi muito com esse livro. Espero que vocês leiam e aproveitem tanto quanto eu! Se você já leu o livro diga nos comentários o que achou, caso ainda não tenha lido diga o que espera dessa viagem.

Bjs, Likka

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